sexta-feira, 30 de novembro de 2012

As bijus que compõem nossos looks

 

Este post é para aquelas, que como eu, adoram bijus e se pudessem compravam tudo o que veem, mas infelizmente a grana é curta. Que tal fazer você mesma as suas. Para isso, eu indico o blog da Mariana Espindola - www.comocriarbijuterias.com.br , ela ensina desde as coisas mais simples até as mais complicadas, mas dá para aprender direitinho. Eu sou suspeita para falar porque aprendi a fazer bijus sozinha e fui só buscar ideias no blog da Mari, mas vale muito tentar, já que o prazer de ver pronta uma peça exclusiva feita por nós mesmas é inigualavel. Fica a dica!

Essas aqui eu mesma fiz.

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Comecei com esses mais simples, só enfiando contas no nylon e fazendo um fuxico.

102_1569Evoluí para esse que usa mais elementos e requer habilidade com os alicates.

102_1574Por receita consegui fazer essas pulseiras.

102_1570 Nesse aqui, eu queria um maxi-colar, mas estava sem grana. O que eu fiz?! tinha um conjunto de pulseira e colar com os pingentes, que já não usava a muito tempo e uma corrente grossa de um colar que fiz e vendi. Resultado: juntei todas as peças e fiz o maxi-colar. Preço de uma peça dessas no mercado? R$ 125,00.

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Esses dois são os meus orgulhos. Todos dois foram feitos com sobras de contas e correntes. Não foram fáceis de fazer e, por isso, entendo o preço que cobram por um desses. Entre R$ 250,00 e R$ 450,00, dependendo do material que é usado.

Não desanime, tente e faça peças lindas. De repente você até ganha um dinheirinho!

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Chapéu Panamá - Você usa?

 

Em 1526, os espanhóis Cabello de Balboa e Fray Bartolomé Ruiz encontraram tribos no atual Equador que utilizavam uma palha muito bonita em seus cocares. Para que a Espanha pudesse conhecê-la, eles pediram que as artesãs da tribo tecessem a toquilla, como era popularmente conhecida a palha da planta Carludovica palmata.

O chapéu ganhou nome e popularidade quando, em 1906, o presidente norte-americano Theodore Roosevelt viajou ao canal do Panamá e foi fotografado usando um exemplar. Dali em diante, muitas personalidades adotaram o modelo, como Winston Churchill, Robert Redford, Getúlio Vargas e Tom Jobim.

Existem diversos tipos de chapéu panamá que são classificados de acordo com seu trançado e sua qualidade. As versões Montecristi e Jipijapa estão entre os melhores. O que define um bom panamá é que ele é feito artesanalmente de forma que o ar passe entre as tramas da palha. Além disso, ele é leve e maleável, mas não se rompe com o tempo.

Como Usar

Com a copa menor e arredondada, o chapéu fica super feminino. As fitas coloridas garantem um ar divertido para o verão.
Cantão

A copa quadrada e alta cria um visual masculino, ideal para ser combinado com blazer e calças de alfaiataria.
Maria Bonita Extra

O galã Brad Pitt se rendeu ao panamá e compôs um estilo mais sóbrio, com a fita no mesmo tom do chapéu.

Fonte:

http://manequim.abril.com.br/moda

Mas o que ninguém conta é que o meu querido chapéu panamá pode ser usado a qualquer hora do dia ou da noite, compõe um estilo, que particularmente gosto muito, e que não deve combinar com a roupa, ao contrário, deve contrastar com ela.

Agora, alguns looks que montei no fashion.me, não só com o panamá, mas também com outros tipos de chapéus.

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História da Moda - O conhecimento de causa 1

Eu, com historiadora e amante inconteste da moda, sempre pensei no assunto de uma forma sociológica. Se você pensar bem no assunto vai encontrar a conexão. Pois bem, fui fazer uma pesquisa a respeito do assunto, para também e porque não, fazer um post sobre o assunto. Foi aí que me deparei com um site maravilhoso o http://historia-da-moda.info. Li com atenção as informações históricas e parti para a moda. Adorei!!!! Sendo assim, indico à vocês o site. Vale a pena, pois fala de história e de moda com informações de consultoria de imagem. Muito bom! Mas percebi que havia um lapso temporal (falava da década de 30 e pulava para a década de 60). Não achei justo, afinal as décadas de 40 e 50 tiveram seu valor, tanto na história, quanto na moda. É a partir daí que entro, mostrando um pouco da história e da moda dessas décadas.

Década de 40

Antes de falarmos, especificamente, da década de 40 devemos dar uma pincelada nos acontecimentos anteriores, afinal, essa década foi marcada por um dos mais importantes acontecimentos da história mundial, a II Guerra Mundial (1939-1945), que modificou o mundo tanto social quanto politicamente.

Infobox_collage_for_WWII - Cópia

Após a I Guerra Mundial (1914-1918), os países vencedores (Inglaterra, França) começaram a impor duras condições (Tratado de Versalhes) aos países perdedores, estando entre os mais prejudicados a Alemanha e a Itália. A Europa, de um modo geral, vem sofrendo com a crise econômica pós-guerra que se agrava muito com a crise econômica mundial de 1929. Na Alemanha não há crescimento econômico, impondo desemprego e a fome à população. Neste cenário surgem os Partido Totalitários. Na Itália, os Fascistas, com Mussolini e na Alemanha, os Nazistas, com Hitler, que apoiado pela burguesia alemã, afirmava ser capaz de recuperar a grandeza perdida e levá-los à liderança mundial.

adolf_hitler_germany  Adolf Hitler

Os Partidos Totalitários surgiram em diversos países neste período, inclusive, podemos identificá-lo na América Latina (Brasil e Argentina) e têm características comuns:

  • Anticomunismo; antiliberalismo (o regime democrático é fraco); totalitarismo (o indivíduo deve obedecer ao Estado sem contestação); militarismo; culto à violência; nacionalismo xenófobo (principalmente contra os judeus); racismo (superioridade da raça branca) e culto ao chefe supremo.

Dentre todas as imposições do Tratado de Versalhes, uma que a Alemanha não estava seguindo era a de desarmamento. Muito pelo contrário. No início da II Guerra Mundial, a Alemanha estava tão bem equipada belicamente que conquistou rapidamente todos os territórios que desejou, espalhando o medo, o terror e a crueldade por onde passou, junto com seus aliados, a Itália e o Japão. Os três juntos formavam as Potências do Eixo que lutavam contra as Potências Aliadas (Inglaterra, URSS – atual Rússia, USA, entre outros).

Como algumas consequências da II Guerra Mundial, temos:

  • A redefinição da ordem mundial (mundo bipolar – Guerra Fria) em favor das superpotências – USA e URSS.

  • Declínio da influência política, econômica e mesmo cultural da Europa, muito destruída durante a Guerra, em favor dos Estados Unidos e da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

  • O avanço das técnicas militares de destruição.

  • A criação da ONU – Organização das Nações Unidas.

  • Criação do Estado de Israel (1948), pela ONU, como forma de compensação pelo massacre de seis milhões de judeus, durante a Guerra.

O Brasil vive a Era Vargas (1930 – 1945). Antes da ascensão de Getúlio Vargas ao poder, o Brasil era, essencialmente, um país agrário-exportador. Durante seu governo, ocorreram diversas transformações nacionais: a industrialização progrediu de forma substancial, as cidades cresceram, o Estado se tornou forte, interferiu na economia e foi instaurada uma nova relação com os trabalhadores urbanos (criação da CLT - 1943). Enquanto permaneceu no poder, Vargas foi chefe de um governo provisório (1930-1934), um governo democrático como presidente eleito pelo voto indireto (1934-1937) e ditatorial, no Estado Novo (1937-1945).

Getulio-Vargas-40475-1-402  Getúlio Vargas

O período que nos interessa é o ditatorial ou Estado Novo (1937-1945). Pois bem, a primeira ação de Vargas foi fechar o Congresso Nacional e outorgar a Constituição de 1937, chamada de Polaca, pois foi baseada na constituição Polonesa. A nova Constituição estabelecia um Estado autoritário com absoluta centralização do poder e a supressão da autonomia dos Estados, o que dava ao Brasil uma característica de Estado unitário. Com isso, Vargas pretendia ampliar os seus poderes como Chefe de Estado. Para se promover junto à população, criou o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) para controlar rádios e jornais. Através dos veículos de comunicação, principalmente o rádio que era o grande instrumento de massa na época, Getúlio Vargas propagou discursos favoráveis à honra do trabalho e ao sentimento nacionalista. Getúlio Vargas sustentou sua propaganda populista com a ideia de uma nação soberana (assim como faziam os fascistas Mussolini e Hitler) enquanto controlava a máquina do Estado de forma autoritária, criando o Departamento Administrativo de Serviço Público para fiscalizar os governos estaduais. Seu governo era tão centralizado, que ele chegou a fechar todos os sindicatos e tratou a organização trabalhista como patrimônio do Estado. Em 1943, editou a Consolidação das Leis de Trabalho, que atendeu a ala operária que lhe deu o apelido de ‘pai dos pobres’.

Após a derrota dos nazistas e fascistas na Segunda Guerra Mundial, os ideais democráticos suplantaram o ar nacionalista imposto pela ditadura do Estado Novo, principalmente com o envolvimento dos Estados Unidos na guerra. No dia 29 de outubro de 1945, Getúlio Vargas foi deposto do poder pelos militares, pois não havia mais sustentação ideológica que desse prosseguimento ao ideal estadista. O mundo passava por uma importante transição, e o Estado Novo já estava mais do que esgotado politicamente.


A Moda e a Guerra

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Em 1940, a Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945) já havia começado na Europa. A cidade de Paris, ocupada pelos alemães em junho do mesmo ano, já não contava com todos os grandes nomes da alta-costura e suas maisons*. Muitos estilistas se mudaram, fecharam suas casas ou mesmo as levaram para outros países.

A Alemanha ainda tentou destruir a indústria francesa de costura, levando as maisons parisienses para Berlim e Viena, mas não teve êxito. Durante a guerra, 92 ateliês continuaram abertos em Paris.

Apesar das regras de racionamento, impostas pelo governo, que também limitava a quantidade de tecidos que se podia comprar e utilizar na fabricação das roupas, a moda sobreviveu à guerra. A silhueta do final dos anos 30, em estilo militar, perdurou até o final dos conflitos. A mulher francesa era magra e as suas roupas e sapatos ficaram mais pesados e sérios. A escassez de tecidos fez com que as mulheres tivessem de reformar suas roupas e utilizar materiais alternativos na época, como a viscose, o raiom e as fibras sintéticas. Mesmo depois da guerra, essas habilidades continuaram sendo muito importantes para a consumidora média que queria estar na moda, mas não tinha recursos para isso.

croquis - folha - decada de 40[1]Croquis da Folha - década de 50 

Na Grã-Bretanha, o "Fashion Group of Great Britain", comandado por Molyneux, criou 32 peças de vestuário para serem produzidas em massa. A intenção era criar roupas mais atraentes, apesar das restrições. O corte era reto e masculino, ainda em estilo militar. As jaquetas e abrigos tinham ombros acolchoados angulosos e cinturões. Os tecidos eram pesados e resistentes, como o "tweed", muito usado na época. As saias eram mais curtas, com pregas finas ou franzidas. As calças compridas se tornaram práticas e os vestidos, que imitavam uma saia com casaco, eram populares.

O náilon e a seda estavam em falta, fazendo com que as meias finas desaparecessem do mercado. Elas foram trocadas pelas meias soquetes ou pelas pernas nuas, muitas vezes com uma pintura falsa na parte de trás, imitando as costuras.

Os cabelos das mulheres estavam mais longos que os dos anos 30. Com a dificuldade em encontrar cabeleireiros, os grampos eram usados para prendê-los e formar cachos. Os lenços também foram muitos usados nessa época. A maquilagem era improvisada com elementos caseiros. Alguns fabricantes apenas recarregavam as embalagens de batom, já que o metal estava sendo utilizado na indústria bélica.

A simplicidade a que a mulher estava submetida talvez tenha despertado seu interesse pelos chapéus, que eram muito criativos. Nesse período surgiram muitos modelos e adornos. Alguns eram grandes, com flores e véus; e outros, menores, de feltro, em estilo militar.

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Durante a guerra, a alta-costura ficou restrita às mulheres dos comandantes alemães, dos embaixadores em exercício e àquelas que de alguma forma podiam frequentar os salões das grandes maisons.

Durante a guerra, o chamado "ready-to-wear" (pronto para usar), que é a forma de produzir roupas de qualidade em grande escala, realmente se desenvolveu. Através dos catálogos de venda por correspondência com os últimos modelos, os pedidos podiam ser feitos de qualquer lugar e entregues em 24 horas pelos fabricantes.

Sem dúvida, o isolamento de Paris fez com que os americanos se sentissem mais livres para inventar sua própria moda. Nesse contexto, foram criados os conjuntos, cujas peças podiam ser combinadas entre si, permitindo que as mulheres pudessem misturar as peças e criar novos modelos. A partir daí, um grupo de mulheres lançou os fundamentos do "sportswear' americano. Com isso, o "ready-to-wear", depois chamado de "prêt-à-porter" pelos franceses, que até então havia sido uma espécie de estepe para tempos difíceis, se transformou numa forma prática, moderna e elegante de se vestir.

Com a falta de materiais em quase todos os setores e em todos os países envolvidos nos conflitos, novos materiais foram desenvolvidos e utilizados para a produção de objetos e móveis, como os potes flexíveis e duráveis, de polietileno, que ficaram conhecidos como Tupperware.

Com a libertação de Paris, em 1944, a alegria invadiu as ruas, assim como os ritmos do jazz e as meias de náilon americanas, trazidas pelos soldados, que levaram de volta para suas mulheres o perfume Chanel nº 5.

Em 1945, foi criada uma exposição de moda, com a intenção de angariar fundos e confirmar a força e o talento da costura parisiense. Como não havia material suficiente para a produção de modelos luxuosos, a solução foi vestir pequenas bonecas, moldadas com fio de ferro e cabeças de gesso, com trajes criados por todos os grandes nomes da alta-costura francesa.

Importantes artistas, como Christian Bérard e Jean Cocteau participaram da produção da exposição, composta por 13 cenários e 237 bonecas, devidamente vestidas, da roupa esporte ao vestido de baile, com todos os acessórios, lingeries, chapéus, peles e sapatos, tudo feito manualmente, idênticos, em acabamento e luxo, aos de tamanho natural.

No dia 27 de março de 1945, "Le Théatre de la Mode" (O Teatro da Moda) encantou seus convidados em Paris. Mais de 200 mil franceses visitaram a exposição, que seguiu para vários países, como Espanha, Inglaterra, Áustria e Estados Unidos, sempre com muito sucesso.

No pós-guerra, o curso natural da moda seria a simplicidade e a praticidade, características da moda lançada por Chanel anteriormente. Entretanto, o francês Christian Dior, em sua primeira coleção, apresentada em 1947, surpreendeu a todos com suas saias rodadas e compridas, cintura fina, ombros e seios naturais, luvas e sapatos de saltos altos. O sucesso imediato do seu "New Look", como a coleção ficou conhecida, indica que as mulheres ansiavam pela volta do luxo e da sofisticação perdidos. Dior estava imortalizado com o seu "New Look" jovem e alegre. Era a visão da mulher extremamente feminina, que iria ser o padrão dos anos 50.

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A Moda brasileira na década de 40

Em 40/45, acontece a Segunda Guerra Mundial, que bloqueou as importações de bens de consumo, consolidando a indústria têxtil e de confecções no Brasil. Durante a guerra só se importou de 10 a 20% dos tecidos consumidos no país.

Nesse período foi inaugurada uma era de intervencionismo, através da adoção de uma política de restrição às importações. Vitória da indústria nacional. Lojas como o Mappin (primeira loja de departamentos de São Paulo inicialmente direcionada para a elite), baseadas nas importações viram-se obrigadas a se adaptar aos novos rumos: ”Podia-se sentir, na referência ao rigor com que a loja selecionava os produtos nacionais, alguma desconfiança, ainda, com relação à qualidade dos artigos produzidos no Brasil”.( Alvim, 1985, p. 131)., sobretudo por parte da elite acostumada a desvalorizar o produto interno em prol dos importados.”

Quanto à moda, é nesta década que começa a existir moda brasileira. Ou pelo menos, uma adaptação mais conscienciosa do que era ditado por Paris. Casas de luxo, como a Casa Canadá (que ocupou o lugar de maior destaque na moda brasileira naquele período), devido à dificuldade de importação imposta nessa época, começa a produzir modelos e tecidos exclusivos para a elite econômica, totalmente copiados dos modelos europeus.

De acordo com Durand: “Embora não se propusesse a fundar a alta costura nacional, a Casa Canadá realizou um trabalho de importação de moda mais elaborado e pioneiro. Ele envolvia organização de desfiles, um ateliê de costura fina encarregado das coleções e desfiles, das encomendas exclusivas de um pequeno estoque para os pedidos do prêt-à-porter. Compreendia também um esforço de divulgação, envolvendo um serviço de imprensa e apresentações nos Estados mais importantes.”(Durand, 1988 p. 72).

Apogeu de Hollywood e Carmem Miranda, como um dos marcos desse período. Com ela surgiu a primeira fantasia genuinamente brasileira, criada por Alceu Pena: a baiana.(Gontijo). Carmem Miranda fez sucesso no Brasil e nos Estados Unidos, divulgando a cultura latino-americana. Foi a primeira brasileira a lançar moda, inclusive nos EUA – o “Miranda look” que foi adaptado e usado nas ruas. Ainda hoje muitos estilistas buscam nela inspiração.

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Fontes:

 www.fashionbubbles.com

almanaque.folha.uol.com.br

http://www.culturabrasil.pro.br/estadonovo.htm

http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1689u31.jhtm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado_Novo_%28Brasil%29

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Qual é o seu estilo?


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Você já pensou sobre isso? eu já. E devo confessar que me encontrei em vários deles. Bem, no post de hoje vou falar sobre os estilos, segundo os padrões internacionais. A Helô do blog Sanduíche de algodão (ver o link no final), os dividiu assim:
Eles se dividem em três grandes grupos (clássico/básico, temático e relativos à sexualidade, que por sua vez se sub-dividem em outros sete subgrupos. Vamos conhecê-los?
Os clássicos/básicos:
Tradicional – A imagem é conservadora, passa uma ideia de autoridade, respeito e seriedade. São roupas bastante formais, clássicas, estruturadas, com corte de alfaiataria. Essa mulher acredita na relação custo-benefício da roupa, ou seja, tem poucas peças, mas de qualidade inquestionáveis (caras), quer estar bem vestida em qualquer situação. Geralmente combina de duas a três cores na produção, predominando as médias e as escuras. Na sua cartela de cores encontramos vários tons de cinza, marinho, vinho, azul, verde escuro, preto e bege. Os sapatos são atemporais e, normalmente, de salto médio. As estampas sempre as mais tradicionais como pied de poule e príncipe de Gales. Seus acessórios se compõem de relógio com pulseira de couro, aneis solitários, pérolas, brincos pequenos e bolsas mais quadradas. As peças chaves deste estilo são: blazer clássico, gola careca, cardigã, mocassim com detalhes em metal, cashemere e calça de alfaiataria.
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Elegante – Refinada, preocupada com o glamour do que veste, sem ser espalhafatosa. Sua mensagem é de pessoa bem-sucedida, reservada, culta e educada. As linhas desta silhueta são bem talhadas, simples e suaves, porém com formas bem estruturadas e poucos detalhes. Na cartela de cores aparecem o creme, bege, preto, marinho, caramelo, chumbo e oliva, com predomínio dos looks monocromáticos e dos tom-sobre-tom. Gostam de tecidos fluídos e semi-encorpados, com brilho suave, para a noite. Nos acessórios investem nas bolsas mais estruturadas, combinadas com os sapatos, geralmente bicolores, do tipo escarpins bem finos e modernos, mocassins, botas clássicas e modelos de bico quadrado. Suas peças chaves são: vestido + casaco 7/8, terninho, twin-set, bolsa e sapato combinando, meias de cor neutra, camisa + blazer, calça de alfaiataria, escarpins.
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Esportivo – Também conhecido com casual ou natural. É o estilo mais comum, que passa uma ideia de praticidade, conforto, jovialidade e alegria. Gosta de sobreposições, de roupas folgadas e confortáveis, criando uma silhueta retangular. Para a cartela de cores opta pelo cáqui, marinho, tons terrosos, vermelho, amarelo e azul. Geralmente, mistura três ou quatro cores. Os acessórios são grandes (bolsas e relógios). Suas estampas são as listras, o xadrez e as pequenas. As peças chaves são: t'shirts (preferencialmente a branca), peças em jeans, calça cáqui, keds, sapatênis, sapatilhas, sandálias baixas, casaco que dê para usar aberto, moletom e legging.

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A Duquesa Kate veste, geralmente, um casual chic, por isso a coloquei aqui.




Os relativos a sexualidade:
Romântico – A mensagem é de feminilidade e delicadeza. A silhueta é levemente acinturada, arredondada, suavemente desestruturada e não muito reveladora, os ombros são naturais e pouco marcados. Adora laços, babados, rendas, saias, vestidos, mangas bufantes, fitas. Na cartela de cores encontramos tons claros e médios, brancos, crus, rosas e corais, azul-claro e verde-claro. Varia entre os looks monocromáticos e os muito coloridos. Seus tecidos são os fluídos, esvoaçantes e vaporosos, como a seda, viscose, tencel. Os acessórios preferidos são, para os sapatos, as sapatilhas de bico arredondado e os Mary Jane; adora enfeites de cabeça; prefere pérolas e bijoux delicadas, em forma de laço, gota ou coração. As peças chaves são: camisa de babado (jabô), saia longa evasê, vestido floral, cardigã de tricô trabalhado, saias com movimento, sapatos de bico arredondados.
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Sexy – Adora chamar atenção, é glamourosa, sedutora, gosta de mostrar o corpo. Segue as tendências da moda e valoriza as formas muito trabalhadas. Gosta de tecidos que marquem o corpo (lycra, couro, malhas, brilhosos e metálicos), sempre com decotões, míni-saias, transparências, animal print (onça, tigre, zebra, cobra – mas a preferida é a onça). Na cartela de cores predominam as vibrantes, como rosa forte, turquesa, dourado, verde esmeralda, assim como o preto e o branco, de preferência transparente. Seu acessório preferido é o salto altíssimo. Suas peças chave são a míni-saia, o couro, o corpete, o jeans justo, o salto muito alto e a transparência.
ATENÇÃO: Esse estilo ficou conhecido como “perigueti”.
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Estilos Temáticos:
Criativo – Estilo dinâmico, alegre, interessante, original, independente e irreverente. Quem se encaixa neste estilo sabe misturar tudo – cores, comprimentos, estampas, tecidos. São os verdadeiros fashionistas. Sua cartela de cores são segue padrão, pois gostam de quase todas as cores, especialmente as não tradicionais. Usa xadrez com listras, flores com bola, plataformas, coturnos, maxi-bolsas coloridas e tudo o que lhe convier naquele momento, pois não segue fielmente as tendências. Os emos, góticos, punks e metaleiros se encaixam neste estilo.
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Moderno/Dramático – visual extremamente urbano, que não quer passar despercebido, pois gosta de ser o centro das atenções. Sua modelagem é arquitetônica, geométrica, angulada, com ombros exagerados, gosta de design e inovação. Na cartela de cores aparecem muito o preto, o contraste de cores e estampas grandes, o magenta, o roxo, o amarelo e o esmeralda. Os acessórios são grandes e estão sempre em destaque, assim como assimétricos (brincos diferentes); devem ter um design chamativo para dar um ar exclusivo ao visual. Adora um brechó.
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estilo clássico comtemporâneo